Dossier RAProduções de memória, cultura popular, sociedade

MARTA DIAS

(excerto de conversa gravada em Março de 2016 disponível no audiolivro (1))

Entrou na música por incentivo do irmão, Lince (rapper que integrava o grupo New Tribe) e com ele conhece General D. Passa a integrar o grupo Karapinhas como cantora, ao lado de Maimuna Jalles, que acompanhava General D. Ao mesmo tempo que vai procurando afirmar-se noutros domínios da Música Popular, como refere nesta conversa. Ao longo da mesma vai revelando de que modo este início de percurso impactou e/ou influenciou aquilo que tem sido o seu trabalho sobretudo como autora e compositora, ao mesmo tempo que, ao estabelecer pontes com o momento presente da sua composição musical e interpretação, a forma como foi abrindo espaço para um regresso às origens ao introduzir e musicar um repertório poético-literário são tomense.

Biblio/fontes

Simões, Soraia 2017 RAPublicar. A micro-história que fez história numa Lisboa adia (1986-1996). Editora Caleidoscópio. Lisboa.

Simões de Andrade, Soraia 2019 Fixar o Invisível. Os primeiros Passos do RAP em Portugal. Editora Caleidoscópio. Lisboa.


Onde encontra as obras mencionadas:

Editora Caleidoscópio

Almedina

FNAC

Bertrand

Ler por aí…

Breves notas

Pinhal Novo: onde se realizavam os ensaios de General D&Os Karapinhas durante a primeira metade da década de 90; garagem dos irmãos Tutin Di Giralda e Djone Santos que integravam o grupo e contribuiam para os arranjos e composições musicais de General D, além de tocarem baixo e guitarra no grupo.

Canção referenciada na conversa: «Amigo Prekavido», General D com Marta Dias, disco: Pe Na Tchon Karapinha Na Ceu (EMI Valentim de Carvalho: 1995).

Excerto de canção usada: «Ekos do Passado», General D com Djoek, Ithaka e Marta Dias, disco: Kanimambo (EMI Valentim de Carvalho: 1997).

Fotografia com Marta Dias
Alexandre Nobre
Conversa gravada no Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian, paisagem sonora incluída
Agradecimentos:
Fundação Calouste Gulbenkian

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