35ª Recolha de Entrevista

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BI: Benjamim Rafael Taubkin, conhecido ('apenas') por Benjamin Taubkin nasceu em 1956 em São Paulo.

É um músico, autor, produtor e compositor brasileiro com uma capacidade em se multiplicar assinalável. Seja na editora Núcleo Contemporâneo (com um catálogo composto de mais de 30 Cd lançados), na Orquestra Popular de Câmara, como curador de festivais de música, como activista da música independente (mentor da ABMI – Associação Brasileira da Música Independente).

Entre 1975 e 1977 realizou projectos como “Música no Parque”, concertos no Bosque do Morumbi e no Jardim da Luz, em São Paulo, além de “Música nos Museus” e “Sessão Coruja”. E em “viagem musical” (livro) reforça os vários universos por onde passou/passa.

O pianista surgiria em 1979, tocou com diversos grupos e músicos como Banda Savana, Rafael Rabelo, Moacir Santos, Arismar do Espírito Santo, Marluí Miranda, Zizi Possi, Paulo Moura, Madup Mudgal, Orquestra Sinfónica de Recife, Mónica Salmaso, Elza Soares e Ivaldo Bertazzo, entre outros, e participou em Festivais de Jazz e música brasileira na Europa e nos EUA.

A música brasileira e o seu diálogo com outras culturas continua a ser o campo de actividade deste pianista, arranjador, compositor e produtor.

O seu primeiro disco autoral, A Terra e o Espaço Aberto, lançado em 1997, foi um dos eleitos para os Prémios “Sharp” e “Movimento”. Ainda em 1997, iniciou uma série de formações com as quais lançou diversos CD, como a Orquestra Popular de Câmara, Moderna Tradição; Cantos do Nosso Chão, Trio + 1, e o América Contemporânea – que reúne músicos e repertório de países da América do Sul.

Além da parceria com o Soukast, com o percussionista radicado em Londres, Adriano Adewale; com o grupo Bongar de Pernambuco; com músicos marroquinos; e com a bailarina de dança contemporânea, Morena Nascimento, que foi integrante da Companhia Pina Bausch.

Como concertista solo, Benjamim Taubkin lançou no Brasil e nos EUA, o CD A Pequena Loja da Rua 57, gravado na casa de pianos Fazioli, em Nova Iorque e tem-se apresentando no Brasil e em várias partes do mundo. Em 2009, realizou residência artística na Áustria e em 2011, na Coreia. Em novembro passado, foi o solista convidado da temporada da Jazz Sinfónica do Brasil.

Benjamim é, como já referido, autor do livro “Viver de Música” a convite da Editora BEI (2001) e programador do Mercado Cultural da Bahia desde 2001.

Acaba de lançar The Vortex Sessions, gravado em Londres com o percussionista brasileiro Adriano Adewale, na tradicional casa de jazz Vortex Jazz Club. E lançará em breve um disco com músicos marroquinos e com o duo de percussão Soukast..

Nesta recolha, Taubkin reflecte sobre o seu percurso musical, primeiro como produtor, depois como autor, compositor e como pianista (aos 18 ano, atenta sobre algumas das fragilidades na indústria, na debilidade da maioria dos media, no facto de caber ao criativo ou agente cultural a aproximação da sua realidade ao público ("os mídia não estão nem aí para a criação. Eles não estão entendendo a aventura da criação..Eles não entendem isso.." reflecte), a ineficácia em assentar-se o discurso em ideias como: 'alta e baixa culturahieraquias musicais ou socio-culturais, na relevância dada ao 'artista' em sociedade contráudgal, Orquestra Sinfónica de Recife, Mónica Salmaso, Elza Soares e Ivaldo Bertazzo, entre outros, e participou em Festivais de Jazz e música brasileira na Europa e nos EUA.

A música brasileira e o seu diálogo com outras culturas continua a ser o campo de actividade deste pianista, arranjador, compositor e produtor.

O seu primeiro disco autoral, A Terra e o Espaço Aberto, lançado em 1997, foi um dos eleitos para os Prémios “Sharp” e “Movimento”. Ainda em 1997, iniciou uma série de formações com as quais lançou diversos CD, como a Orquestra Popular de Câmara, Moderna Tradição; Cantos do Nosso Chão, Trio + 1, e o América Contemporânea – que reúne músicos e repertório de países da América do Sul.

Além da parceria com o Soukast, com o percussionista radicado em Londres, Adriano Adewale; com o grupo Bongar de Pernambuco; com músicos marroquinos; e com a bailarina de dança contemporânea, Morena Nascimento, que foi integrante da Companhia Pina Bausch.

Como concertista solo, Benjamim Taubkin lançou no Brasil e nos EUA, o CD A Pequena Loja da Rua 57, gravado na casa de pianos Fazioli, em Nova Iorque e tem-se apresentando no Brasil e em várias partes do mundo. Em 2009, realizou residência artística na Áustria e em 2011, na Coreia. Em novembro passado, foi o solista convidado da temporada da Jazz Sinfónica do Brasil.

Benjamim é, como já referido, autor do livro “Viver de Música” a convite da Editora BEI (2001) e programador do Mercado Cultural da Bahia desde 2001.

Acaba de lançar The Vortex Sessions, gravado em Londres com o percussionista brasileiro Adriano Adewale, na tradicional casa de jazz Vortex Jazz Club. E lançará em breve um disco com músicos marroquinos e com o duo de percussão Soukast..

Nesta recolha, Taubkin reflecte sobre o seu percurso musical, primeiro como produtor, depois como autor, compositor e como pianista (aos 18 ano, atenta sobre algumas das fragilidades na indústria, na debilidade da maioria dos media, no facto de caber ao criativo ou agente cultural a aproximação da sua realidade ao público ("os mídia não estão nem aí para a criação. Eles não estão entendendo a aventura da criação..Eles não entendem isso.." reflecte), a ineficácia em assentar-se o discurso em ideias como: 'alta e baixa cultura', hieraquias musicais ou socio-culturais, na relevância dada ao 'artista' em sociedade contria à que reflecte no Seu 'Viver de Música' em que entrevista pessoas que estão vivendo da actividade musical mas nas áreas mais diversas e para as quais se sentem úteis e capacitadas (como a pedagogia, a produção, a comosição para alguns instrumentos, etc).

© 2012 Benjamim Taubkin à conversa com Soraia Simões, Perspectivas e Reflexões no Campo

Som sem edição, Pesquisa, Texto: Soraia Simões

recolha efectuada na passagem de Benjamim Taubkin por Lisboa
foto de Marta Reis (Soraia e Benjamim), foto de Anita Kalikies (Benjamin no piano)