Os Sons Decidem por onde ir (Hans Otte)
Episódio 7 Popol Bug
EPISÓDIO 6
O Que Pode o Jornalismo Cultural?
Bruno Peixe Dias, Soraia Simões de Andrade, Vitor Belanciano
As contradições da criação, nós e os outros, nós nos outros
com Buno Peixe Dias, Elagabal Aurelius Keiser e Soraia Simões de Andrade
Conversas anartísticas sem guião pontuadas por histórias e músicas entre dois autores melómanos; às quais se juntam, algumas vezes, outros autores melómanos indiferentemente da disciplina artística em que laboram.
Episódio 5
Salvar as Estruturas Humanas
Conversas anartísticas sem guião pontuadas por histórias e músicas entre dois autores melómanos; às quais se juntam, algumas vezes, outros autores melómanos indiferentemente da disciplina artística em que laboram.
Episódio 4
Outro Estado da Consciência
Habitualmente com Bruno Peixe Dias e Soraia Simões de Andrade; desta vez o nosso micro plenário sonoro foi gravado no dia de eleições em Portugal a partir de três cidades: Bruxelas-Lisboa-Berlim, e contou com uma terceira voz, a de Elagabal Aurelius Keiser, nome de guerra.
Episódio 3.
Perverter tradições: Masculino-Feminino, Erotismo-Poder, Máquinas-Humano
Conversas anartísticas sem guião entre dois autores melómanos, pontuadas por histórias e músicas.
Episódio dois.
Conversas anartísticas sem guião pontuadas por histórias e músicas com Bruno Peixe Dias e Soraia Simões de Andrade. Episódio um.
O Hábito Faz o Colonizador: Narrativas e Artivismos no Pós-Colonial 18 e 19 de julho de 2024, Departamento de Línguas e Culturas, Universidade de Aveiro, Portugal
por Luís Branco, Edmilson Júnior; Andre Santos; David Callahan (organizadores)
“O hábito não faz o monge”. A antiga expressão popular dizia que as pessoas não deviam ser julgadas somente pela sua aparência, mas também pelos seus atos e condutas. Tempos depois adquiriu uma conotação contrária. Hoje, afinal, também se pode dizer: “o hábito faz o monge”.
Como escreveu José de Alencar, em 1854, no folhetim Ao correr da pena: “Hoje, apesar do rifão antigo, todo o mundo entende que o hábito faz o monge. Vista alguém uma calça velha e uma casaca de cotovelos roídos. Embora seja o homem mais relacionado do Rio, passará incógnito e invisível”. Isto é, mais do que uma veste medieval ou terno puído, ontem como hoje, o hábito diz respeito a uma série de costumes, regras, modos e dogmas frequentes e – muitas vezes – permanentes, que induzem maneiras usuais de agir, fazer, sentir e até mesmo de ser. Como postulou Pierre Bordieu, o habitus constitui-se como duro capital simbólico incorporado no modo de agir das pessoas através dos rituais de socialização institucional. Não há, pois, colonialismo nem pós colonialismo fora deste contexto. Escola, estado, trabalho, espaço público têm, assim, a “função de produzir indivíduos dotados de um sistema de esquemas inconscientes, o qual constitui a sua cultura”, as suas crenças arreigadas (Bourdieu, 1974, p. 346). Nesse sentido, o hábito faz o monge. Portanto, o hábito molda o colonizador e enforma também o preconceito.
Neste âmbito, tomamos emprestado esse ditado para pensar criticamente e debater as Narrativas (literárias, performativas e outras) e Arte Ativistas, nos seus múltiplos formatos e suportes – plástico, visual, musical, escrito, videográfico, digital, podcasts e soundscapes diversos (Blaagard et al., 2023), mas incluindo também o próprio corpo, considerado como tela e espaço de criação (Martins & Campos, 2023) – articuladas em torno de conceitoscomo o Pós-Colonial (Castellano, 2021, pp. 262-264), o Anti-Colonialismo, a Colonialidade do poder (Grosfoguel, 2008), do saber (Lander et al., 2005) e do ser (Maldonado-Torres, 2007), o Contra-Discurso, a Descolonização, a Decolonialidade (Ashcroft et al., 2000), as Transperiferias Colaborativas (Windle et al, 2020); e linhas de pensamento como a Filosofia da Libertação de Dussel (2016), a Teoria da Dependência de Quijano (2005) e a Categoria Político-Cultural de Amefricanidade de Gonzalez (1988), etc.
Para tal, o evento, propositadamente de banda larga, destina-se a expressões académicas e filosóficas que se alimentem da postura crítica discutida pelas teorias e práticas pós-coloniais organizadas nos temas listados abaixo e outros que se enquadrem nesse âmbito:
– Artivismo pós-colonial transdisciplinar, inter e multiartes;
– Planeamento do território e práticas de resistência à segregação étnica, religiosa, cultura;
– Discursos e intervenções no tema reparações históricas;
– Narrativas nos media e confrontação política;
– A abordagem histórica no aparelho educativo da antiga metrópole e ex-colónias;
– A velha máxima do Luso-tropicalismo e suas ramificações;
– Artistas no exílio e perspectivas (anti-)coloniais, pós ou decoloniais;
– Habitus colonial e discursos ideológicos;
– O papel da ficção especulativa em narrativas pós-coloniais;
– Colonialidade do saber, epistemologias subalternas e a legitimidade do conhecimento;
– Colonialidade do poder contra as lutas identitárias de género, raça e classe;
– Colonialidade do ser e a influência das Narrativas em processos de subjetivação.
– Associações artivistas, comunas de artistas, cooperativas e movimentos artísticos unidos em
torno de objetivos sociopolíticos;
– O corpo enquanto problemática e ferramenta artivista nos seus diversos usos;
– Estética artística e campo político: intersecções, porosidades, oposições;
– Artivismo vitalista: o corpo e a vida de ativistas enquanto obra de arte, narrativa e ficção vital;
Chamada de trabalhos:
O congresso irá recorrer ao uso da língua portuguesa como meio de comunicação entre todos os participantes. Ademais se alerta que não serão consideradas comunicações via zoom e também se encontram fora dos parâmetros seletivos o envio de gravações. Em linha com os objetivos deste congresso, pretende-se dar primazia às interações pessoais e, em conformidade, todas as comunicações serão presenciais.
As propostas devem ter entre 200 e 300 palavras, incluindo palavras-chave.
Devem ser enviadas até ao dia 31 de janeiro de 2024, acompanhadas de uma breve nota biográfica (no máximo 100 palavras). O título do ficheiro com o resumo deve obedecer ao seguinte formato: “nomeResumo”. Exemplo: “AndréMirandaSantosResumo”
As comunicações ao congresso terão entre 15 a 20 minutos. Todas as propostas serão analisadas atempadamente e os autores notificados em tempo útil, tão breve quanto possível. Deverão ser enviadas para:
habitocolonizador@gmail.com
https://ohabitofazocolonizador.wordpress.com/
Referências
Ashcroft, B., Griffiths, G., & Tiffin, H. (2000). Post-Colonial Studies: The Key Concepts (2a). London: Routledge.
Blaagaard, B., Marchetti, S., Ponzanesi, S., & Bassi, S. (Eds.) (2023). Postcolonial Publics: Art and Citizen Media in Europe. (1 ed.) Edizioni Ca'Foscari, Venice University Press. Studi e ricerche Vol. 30 https://doi.org/10.30687/978-88-6969-677-0
Bordieu, P. (1974). A Economia das Trocas Simbólicas (Introdução, organização e seleção de Sérgio Miceli). São Paulo: Perspectiva. Miceli, S., Barros, M., Catani, A., Catani, D., Montero, P., Durand, J. (trads.)
Castellano, C. (2021). Art activism for an Anticolonial Future. Albany: SUNY Press
Dussel, E. (2016). Transmodernidade e interculturalidade: Interpretação a partir da filosofia da libertação. Sociedade e Estado, 31(1), 51–73. https://doi.org/10.1590/S0102-69922016000100004
Gonzalez, L. (1988). A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro, 92, 69–82.
Grosfoguel, R. (2008). Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: Transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Revista Crítica de Ciências Sociais, 80, 115–147. https://doi.org/10.4000/rccs.697
Lander, E., Dussel, E., Mignolo, W. D., Coronil, F., Escobar, A., Castro-Gómez, S., Moreno, A., Segrega, F. L., & Quijano, A. (2005). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino- americanas (E. Lander (ed.); J. C. C. B. Silva
(trad.)). CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales. http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ www.clacso.org
Maldonado-Torres, N. (2007). Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. Em S. Castro-Gómez & R. Grosfoguel (Eds.), El giro decolonial: reflexiones
Acúleo (performance I com registo fonográfico de uma trilogia)
Praça da República, Coimbra, 21h30, 18 de Novembro
No próximo dia 17 de Outubro, pelas 15h, terá lugar no nosso espaço (AH!, sede operante do colectivo associação Mural Sonoro, à Calçada de Sant’Ana, 169 R/C 1150-303 Lisboa) a sessão de apresentação do programa do 21ºDOC Lisboa - Festival Internacional de Cinema com o programador Luca D'Introno. A apresentação da edição deste ano no espaço da Mural Sonoro terá como enfoque o Heart Beat, secção dedicada ao panorama musical e às expressões artísticas através do cinema.
Magnificent Sky | Alexandru Badea | 2023 | Roménia | 86’
Estreia Mundial
Elegível para Prémio Revelação
Teoria e prática deparam-se com o ruído da realidade num retrato dos compositores de vanguarda romenos Iancu Dumitrescu e Ana-Maria Avram, que pretendiam revolucionar o som. Enquanto se embala uma casa e se reflecte sobre o trabalho de uma vida, o filme e seu objecto proporcionam uma meditação sobre solidão, tempo e morte, as reverberações das vidas, legados e sons. A sua música espectral influente espelha-se num filme pontilhista que se constrói como uma viagem às filosofias da composição e interpretação – uma investigação aplicada de forma igual à música, às personagens e ao próprio filme.
21 OUT | 16:45, Culturgest - Pequeno Auditório
23 OUT | 10:30, Culturgest - Pequeno Auditório
(Q&A com presença do realizador)
Monica in the South Seas | Mika Taanila, Sami van Ingen | 2023 | Finlândia | 72’
Estreia Mundial
Elegível para Prémio Património
Julho de 1975. Monica Flaherty, filha de Robert e Francis Flaherty, o pioneiro do cinéma vérité Richard Leacock e Sarah Hudson (aluna de Ricky no MIT) vão a Samoa, à ilha de Savai’i. O objectivo de Monica é criar uma versão sonora “autêntica” da longa-metragem muda Moana (1926), realizada pelos pais no paraíso de infância dela. Estranhos à cultura de Samoa, Monica, Sarah e Ricky são rapidamente sugados numa dinâmica complexa de oferendas, trocas e honrarias. “Um ensaio elegante, irónico e melancólico sobre a natureza vexatória e desconcertante da autenticidade” (Olaf Möller).
20 OUT | 14:00, Cinema São Jorge - Sala 3
21 OUT | 19:30, Cinema São Jorge - Sala 3
(Q&A com a presença do realizador)
Accidentes de la historia | Jerónimo Atehortúa Arteaga | 2023 | Colômbia | 77’
Estreia Portuguesa
No processo de criação de Mudos testigos, localizaram-se e digitalizaram-se filmes colombianos do período mudo, completos e incompletos, que serão projectados com música ao vivo. São trabalhos que guardam o impulso criativo dos seus autores e cujo resultado é determinado pelas contingências da história. Esta performance aproximar-nos-á de imagens que principiaram o cinema colombiano e cujo acesso esteve impossibilitado durante muitos anos.
23 OUT / 21:30, Cinema São Jorge - Sala 2
(Q&A com a presença do realizador)
Acúleo (performance I de uma trilogia com registo fonográfico)
Que quimera é, então, o homem? E a mulher?
Que perversa, cruel, caótica, que prodigiosa!
Juíza de todos os temas e não temas,
lombriga substituta,
reservatório da verdade e da inocência,
fossa de incerteza e do erro,
da glória e da escória do planeta...
Acúleo
derivado do espículo, irmão do aguilhão, distingue-se dos espinhos caulinares por ser mutável, fácil de extrair, de se metamorfosear.
Acúleo, com um EP gravado em Dezembro de 2022 pelo AH! (colectivo Mural Sonoro), é uma performance de spoken word que sonda memórias familiares de origens geográficas distintas. Marcada por recriações mnemónicas que passam pela vivência em período-contexto de extrema ruralização, a experiência citadina britânica e a lisboeta. Quase cinematicamente, deambula por várias encarnações: a redescoberta da pulsão da morte e a libido, a velhice, a decrepitude, a guerra, a religião, e, particularmente, o desaparecimento físico de pessoas próximas.
Entre indícios que apontam para a sensibilidade com o imaginário da Sturm und Drang em cenário contemporâneo, o abissal e o fantasmagórico, encontraremos a consciência aguda das desigualdades sociais, do direito à opacidade e da importância de reescrevermos a única coisa que herdámos, a nossa história, antes de contarmos outras?
Nesta performance:
Texto e interpretação: Soraia Simões de Andrade
Música: João Diogo Zagalo
Músicos: Gonçalo Zagalo Pereira, João Diogo Zagalo
Poster: Elagabal Aurelius Keiser
apoio à produção artística/conceito: AH! associação Mural Sonoro
contributo mínimo à entrada: 5 euros
No próximo dia 2 de Outubro estaremos, pelas 18h, no pátio da Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC) a convite do AMOSTRA.fest
Nota: para assistir à performance do dia 2 de Outubro na ESTC não é necessário marcação
Acúleo, primeira parte de uma trilogia esteve este ano em Palmela, a convite do FIAR Centro de Artes de Rua, dia 29 de Julho, a abrir o microFIAR 2023
Jornadas AH! e Cadernos AH!
3 volumes Baedan
A censura' da linguagem e as linguagens da censura: ecos portugueses das guerras culturais
com Pedro Schacht Pereira
Mulher de Algas, edição AH!, Colecção ثريا
texto: Soraia Simões de Andrade, desenho: Elagabal Aurelius Keiser
SUEÑOS EN CAUTIVERIO (5thMay - 5th July) by Anastasiia Parshina
exhibition/performance, presention: 5thMay - 6pm - 8pm at AH! Calçada de Sant’Ana 169 R/R, Lisboa
25 de Fevereiro, 18h
MEGAFONE 6
DANÇA - DISCURSO
SUSANA DOMINGOS GASPAR feat SORAIA SIMÕES DE ANDRADE
3 euros (valor do cartão de associad_)
Conheço a obra Megafone de João Aguardela e trabalho com esse material há 20 anos. Dei aulas a crianças com os seus discos; a adultos e a profissionais das artes performativas.
Mostrei as suas canções a quase todos os amigos e descrevi-lhes a emoção que sentia quando as ouvia. Durante muito tempo desejei criar um trabalho de dança para aquele projeto, porque
o João dizia que queria pôr as pessoas a dançar e que raramente conseguia. Eu queria participar nessa vontade extraordinária.
Quando reencontrei a Soraia Simões de Andrade em Lisboa e ela me mostrou o seu espaço, começou a desenhar-se uma colaboração artística.
Megafone 6 é o 6º disco do projeto do João Aguardela, uma vez que Megafone 5 foi a associação criada pelxs companheires e amigues para preservar e divulgar este trabalho.
Acontece sob a forma de uma performance que reúne música gravada, músicos ao vivo, dança, vídeo e discurso improvisado sobre música. Não de maneira intercalada, não de maneira organizada.
Uma enchente megafónica para dentro dos estômagos do público.
Desejo que essa cheia seja a história de todos nós e alcance lugar de objeto. Um objeto que nem vocês nem eu compreendamos.
A história que nenhuma das minhas professoras francesas me conseguiram ajudar a colocar na dança que queria fazer. A história das batatas e das passas que apanhei, das nozes que os meus pais apanharam com os meus tios, das azeitonas com que ainda fazem azeite todos os anos. A história de como se magoaram uns aos outros por não saberem amar. E a história da merda da fome que passaram, da tinha que lhes roubou o cabelo e de como ainda assim o meu avô se permitiu a ser devoto de Salazar e o meu pai aceitou ir para a guerra e vir de lá estúpido que nem uma porta. Uma dança que desça da elite para o que somos na realidade.
Esta é também a história de nós: mulheres, filhas das mulheres que fizeram o 25 de Abril, netas das que sobreviveram ao fascismo, e bisnetas das que sublevaram a República.
Não há santos nem heróis na minha família. Há mulheres de uma tenacidade que me impressionou toda a vida. Essa memória permanece em todos os lugares do meu corpo.
Susana Domingos Gaspar
ESTRUTURA E APRESENTAÇÕES
Megafone 6 acontece na medida de uma performance por mês, no último sábado de cada um, (como as feiras do interior), no AH; espaço multiusos da Associação Mural Sonoro, Calçada de
Sant’Ana 169, Lisboa.
FICHA TÉCNICA
Interpretação em dança e vídeo: Susana Domingos Gaspar
Discurso ao vivo: Soraia Simões de Andrade
Música gravada: Megafone
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Susana Domingos Gaspar (1980, Torres Novas)
Licenciou-se em Dança, ramo de Espetáculo, na Escola Superior de Dança (2002), estudou Coreografia no Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística (2005) e Dança na Comunidade no Fórum Dança (2007). Pós-graduou-se em Fasciaterapia/Somatologia (2007).
Em 2014, integrou o programa de residências e mentoria do Festival de Polverigi, em Itália, com o acompanhamento de Cláudia Dias, Francesca Lattuada e Iris Karayan. Estudou com Emannuelle Huynh, em Minde. Está a fazer o Somatic Movement Education Program em Body-Mind Centering, com a Associação Movimiento Atlas, em Espanha, com o apoio da DGArtes e da GDA. Trabalhou com Né Barros, São Nunes, Madalena Vitorino, Ainhoa Vidal, Marina
Nabais, Filipa Francisco, Vera Alvelos, Aldara Bizarro. Fez assistência coreográfica de Manuela Pedroso, Costanza Givone e Sílvia Real. Coreografou “Registo” (2005), "Enleio", com o Follow up do Curso de Coreografia da Gulbenkian (2006), "As árvores ligam os pássaros à terra", com o apoio da DGArtes (2007), "Foi como se o chão a engolisse" e "O Rebusco das castanhas" (2009), “Morro onde me prendo” (2010), integrado na programação Solos para Coretos e Jardins, no âmbito da comemoração do centenário da República, “Ostinato Cantabile” (2015), "Lava" e "Ka" (2016), "Catalága", para a programação Caminhos (2017), “Classe do Jaime”, com a Bolsa de Criação Filhos do Meio, da Materiais Diversos (2018), “Coletivo Habitacional” com o apoio da GDA e da DGArtes, "À Sombra de mis cabels" para a programação Volver (2021) e As Amigas da Gaspar, com coprodução do FIMFA, Artemrede e Materiais Diversos.
Colaborou com o Teatro de Montemuro e a Amarelo Silvestre, na área do Teatro. Participou em “Arraial” de Madalena Vitorino e “Atlas” de Ana Borralho e João Galante. Desenvolve trabalho
pedagógico desde 2002 (destacando as oficinas e aulas desenvolvidas com a orientação de Madalena Victorino no CPA e na Casa Pia) e foi responsável pelo serviço educativo do Museu
Municipal Carlos Reis, entre 2015 e 2018. Desenvolveu trabalho político, sindical e associativo.
Colaborou com o movimento de luta pelo direito à Habitação e integra a Ação Cooperativista e o Coro Fernando Lopes Graça. É mãe da Leonor.
23 de Fevereiro, 18h
ZETHO CUNHA GONÇALVES
Leitura de poemas de "Exorcismos para ler em voz alta" e conversa com o público sobre experiências, preconceitos e mistificações da feitiçaria africana, assim como a sua essência poético-filosófica com o poeta Zetho Cunha Gonçalves.